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Até de repente. Fui!

A guilhotina e o feitiço contra o feiticeiro



Proclamada a república, em 1792, na França, Robespierre mostrou sua nova face. Não hesitou muito para selar o destino do rei, aprisionado por revolucionários. Luís XVI, o rei foi julgado, condenado e, a 21 de janeiro de 1793, decapitado na guilhotina. Robespierre justificava o reinado do terror, o qual "nada mais é do que a justiça rápida, violenta e inevitável. É, portanto, uma expressão da virtude". Houve identificação?...

Os ideais da Revolução Francesa – liberdade, igualdade e fraternidade – compunham seu slogan predileto. Robespierre tornou-se famoso como político sério e "incorruptível". Seu objetivo era eliminar os privilégios e instituições do Antigo Regime. Ele propagou ideias revolucionárias para a época, como o sufrágio universal, eleições diretas, educação gratuita e obrigatória, e imposto progressivo segundo a renda.

A pretexto de defender a revolução, os jacobinos instalaram um regime de terror na França em 1793-1794. Sob o comando de Robespierre, a Constituição foi suspensa e foram criados o Comitê de Salvação Pública e o Tribunal Revolucionário. Esses órgãos descambaram depois para a conspiração e execução na guilhotina de membros do próprio partido jacobino, confundindo inimigos e aliados.

A guilhotina funcionava sem parar. Com a ameaça de morte pairando sobre todos, deputados moderados da Convenção Nacional tramaram a prisão de Robespierre e seus colaboradores mais próximos.  Na Convenção de 28 de julho, Robespierre foi denunciado como inimigo da liberdade e declarado fora de lei. Foi destituído de seus poderes, preso e condenado à guilhotina. Robespierre foi o último a ser guilhotinado, antes presenciou a morte de seus companheiros.

Será que membros deste governo poderá ter o mesmo destino daqueles justiceiros; só que desta vez na prisão?...


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