Gente que brilha daqui, dali e de acolá:

 























Trabalho em bico-de-pena feito por este blogueiro























Teatro Municipal de Cerquilho em dia de casa lotada

Até de repente. Fui!

Ah! Geralmente, casais apaixonados acham que papéis são desnecessários, para sacramentar o relacionamento. A confiança mútua é tudo o que importa. E o que fazer quando a paixão acaba e, com ela, lá se vai a confiança? Recentemente, chegou aos tribunais um caso no qual os cônjuges, quando ainda eram namorados, compraram um imóvel. O apartamento ficou em nome dele, porque ela - é claro - confiava totalmente em sua cara metade. Os dois casaram-se pelo regime da comunhão parcial de bens e, tempos depois, separaram-se. Ela acreditava que teria direito à metade do apartamento. Nessa hora, porém, o marido achou conveniente invocar a lei. "O imóvel foi adquirido antes do casamento e está somente em meu nome. Portanto, é meu". 

Revoltada, ela decidiu recorrer à justiça. Tinha alguma prova de que havia contribuído para a aquisição do imóvel? Algum recibo ou documento? É lógico que não. Quem é que pensa em guardar recibos quando está apaixonado? 

Pois é. Acabou ficando sem o marido - e sem o apartamento.

O mundo está imundo. Cada um querendo salvar o seu. Não existe mais parentesco confiável. Confiar no bigode, no aperto de mão já era. Todas as transações onde o dinheiro está envolvido, o preto no branco é que está valendo.


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