Gente da hora daqui, dali e de acolá:

 























Arte naif (ingênua ou primitivismo) brasileira





















Tomada do Parque dos Lagos - Cerquilho

Até de repente. Fui!

Ah! Coisas de antigamente

Não sou tão usado, mas vendo as fotos que postam, quero deixar meu testemunho. Conheci leite em garrafas de vidro. Recolhi pão da janela, usei muito carimbo com desenhos para fazer trabalhos de escola. Usei listrinha no bolso do uniforme escolar. Comprávamos coleções de livros de bolso, com histórias infantis. Vi os primeiros cartões da Loteria esportiva que eram perfurados (que novidade era aquilo), álbuns de figurinhas, jogar bafo. As bicicletas Caloi 10 e Monark, de dez marchas, quem não queria?

Sonhávamos com o futuro, e ele chegou!

Tinha um computador TK 85, que tinha menos memória que um relógio digital dos dias de hoje. Joguei no primeiro videogame que chegou na época de 70, era bizarro. As calculadoras dismak, com visor em neon, lindas, queria ter uma hoje. Cigarros ganharam filtros. Carros com 4 portas, eram o máximo. Andei de Veraneio, Cinca, Rural, Kombi, Fusca, Jeep, DKV, e sei lá mais quantos.

Lembro das imagens do homem pisando na lua. A copa de 70, não teve seleção igual, em nenhum país do mundo.

Consultei muitas Barsa e a Delta Larousse. Fazíamos nossos carrinhos de madeira, para brincarmos, pois não podíamos comprar os de plástico. Bola de Couro costurada a mão.

Perna de pau, pipa, carrinho de rolimã.

Respeito aos professores, era regra, e era muito bom.

E veio a internet. E chegou o futuro.

E tudo o que mais veio com ele, que os mais jovens conhecem.

Desculpem me alongar, mas as imagens e lembranças vem à mente.

Envelhecer não é ficar velho, mas ter muito o que lembrar.

Céus, ainda tenho boa memória, e tenho recordações, e por incrível que pareça, escrevendo agora, me dei conta do quanto vivi.

Sou grato a por viver décadas da minha vida e estar inteirinho – vamos lá – Nem tanto!

V. Grando - MTB 54068



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