Cerquilho
Até de repente. Fui!
Ah! Futebol
A Copa do Mundo é uma coisa
que mexe até mesmo com quem não liga para o futebol. (Este texto estava
reservado para uma possível volta minha, em um jornal, mas como houve silêncio,
lá vai ele):
Pena que o futebol virou uma
indústria multimilionária, em um país pobre como o nosso que não consegue
segurar os novos talentos. A atual seleção que participou da Copa do Mundo na
Rússia foi formada por 95% de “estrangeiros” e a ligação do torcedor brasileiro
com os ídolos é apenas uma televisão. Nossos craques vão indo embora muito
cedo. No passado eles iam para outros países já na maturidade e milhões de
brasileiros sabiam de cor a escalação dos 11 jogadores da seleção. Hoje estão distantes,
sem criar empatia com os torcedores.
Para tanto, o governo deveria
tomar providências. Como o futebol é um patrimônio esportivo e cultural de um
povo. Nada mais justo do que radicalizando a taxa pesada para transferência de
jovens atletas, na faixa de 16, 17 anos. Diminuindo aos poucos até zerar ali
pelos 23, 24, 25 anos.
Como exemplo: Hoje, o Pelé
teria ido embora do Brasil aos 17 anos e o Santos não faria o que fez e não
seria o que é.
Em campo sob pressão, com o
adversário chegando, jogadores se atiram no chão, pedindo faltas, se agarram na
camisa do atacante, nas costas do árbitro. Dão chutes matreiros e tantas outras
“técnicas” para tentar levar vantagens.
Nossas autoridades teriam que
tomar providências para dar um torniquete nos Cartolas que dominam os clubes.
Uma outra providência seria uma reforma geral na estrutura dos clubes, nos
calendários, nos direitos de transmissão, nas federações. Partidas às 22 horas
para privilegiar emissoras de TV já está no tempo de repensar... Não adianta,
nos estádios não venderem bebidas, se das 18h até às 21,30h torcedores já
encheram a cara, nos bares da vida.
O futebol talvez seja a única
empreitada cultural universal. O único esporte que todo mundo se interessa e
que todos jogam sob as mesmas regras.
A questão de estilo nacional
fascina o futebol desde a primeira partida internacional foi disputada, entre a
Inglaterra e Escócia em 1872. O esporte era basicamente uma correria,
combinando trombadas e dribles, mas os escoceses, percebendo que os ingleses
eram muito maiores e os sobrepujariam no físico começaram a trocar passes para
manter a bola longe dos adversários. O resultado foi o desenvolvimento do
estilo escocês do futebol de passes, tão distintos e efetivo que os primeiros
clubes de futebol profissionais da Inglaterra (Preston North End, Sunderland e
Aston Villa) conquistaram seu sucesso nas décadas de 1880 e 1989 em largada
medida pela importação de jogadores da Escócia.
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