Altar da igreja matriz São José de Cerquilho
Até a próxima postagem. Fui!
Ah! Cientistas malucos querem transformar nossas vidas em
algo muito chato, desprazeirosa, sem pulsações, tudo descorado. Pois não há de
ver que médicos dos Estados Unidos chegaram a conclusão que paixão pelo futebol
faz mal ao coração e que se apaixonar pelo próprio time aumenta o risco de
infarto (quando perde, então?!) entre outros despautérios. Da América do Norte,
de vez em sempre, sai cada uma com conotações apatetadas
“O pão americano não tem gosto, nem forma, nem cheiro
de nada. Envolto em papel celofane colorido tanto à primeira vista pode sugerir
um pão, como uma peça de mortadela ou caixa de sapatos. O mais conhecido, tido
como o melhor, chamado Hollywood Bread, segundo anuncio na embalagem é feito do
seguinte: farinha de trigo integral, farinha clara, água, malte antiácido,
fermento, sal, mel, caramelo, farinha de aveia, farinha de soja, farinha de
glúten, farinha de cevada, semente de gergelim e uma pequena quantidade de
vegetais desidratados, inclusive aipo, alface, abóbora, repolho, cenoura,
espinafre, salsa e alga marinha (somente como gosto)”.
Com
tudo isso e a despeito de suas possíveis qualidades superalimentícias come-lo
continua a ser para o paladar o mesmo que comer um guardanapo passado na
máquina e cozido. Devido ao invólucro impermeável, essa tremenda substância que
até as pombas do Central Park rejeitam, mas é consumida às toneladas em toda a
América permanecem dias nas mercearias empilhadas em meio a latas de conserva,
sem perder com isso seu “frescor natural”. Receita enxugada das lâminas do
livro “A cidade Vazia – Medo em
Nova York ” de Fernando Sabino.
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