- O energético pode potencializar os efeitos da bebida alcoólica e fazer com que o usuário tenha um julgamento errado sobre seu estado de embriaguez
- Achar que energético melhora performance é um equívoco, dizem especialistas
- Especialistas divergem sobre quantidade máxima de cafeína que se pode ingerir
O médico Anthony Wong, chefe do Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica) do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas (SP), relata que este é um hábito que está virando uma epidemia mundial. “Pior que quanto mais jovem é a pessoa menos controle ela tem sobre as bebidas alcoólicas. É necessário tomar uma atitude de controle por parte das autoridades com o crescente abuso dessa associação”, opina.
Há vários motivos apontados pelos consumidores para se misturar as bebidas. Entre eles, disfarçar o gosto do álcool (principalmente no caso de destilados), além de esticar a balada. Por ser estimulante, o energético carrega o mito de anular os efeitos depressivos do álcool, o que é verdade em parte porque a bebida reduz a sensação de sonolência, mas os reflexos continuam mais lentos sob o efeito do álcool.
O carnaval é uma festa profana portanto, se não gostar de rodar a baiana, o aconselhável é acomodar a família na Caravan, se precaver com sacos e mais sacos de carvão, muita carne para churrasco, bebidas e se aventurar pelas estradas à procura dum cantinho bucólico - se ainda existir, pra poder descansar.
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