Viver nas
metrópoles está muito complicado. Esse desconforto vem fazendo interioranos
retornar ao local do nascimento. Vários retornam com a cabeça arejada,
experientes, prontinhos pra se lançarem num seguimento comercial ou industrial
que lhe tornou peculiar. Pronto! É nesse ponto que aparecem aquelas figuras
carimbadas louquinhas pra jogar borra de café na estrela dos outros: “É porque
aquele comércio já nasceu morto”. “É porque aquele tipo de comércio por aqui
não vai dar certo”... A partir dessa declaração, nas entrelinhas, dá para
perceber que o pessimista de plantão já traçou maldades para provar aos
otimistas que eles estão certos. Engraçado, não sei, por que essa gente entra
nessa. Esse tipo de coisa é de um provincialismo de dar do. Caso o seu amigo
investiu suas economias e foi pra frente você não vai lucrar nada e muito menos
levar prejuízo caso o negócio não der certo. Sai da frente ave de mau agouro.
Danusa Leão certa ocasião disse nunca entender o porquê
de pessoas passarem infância e a juventude sempre mal humorada, sem achar graça
de nada. Pobres pessoas fadadas a passar toda maturidade na pior. Se aos
quarenta nem elas se suportam imaginem depois dos sessenta? Mas existem outros
– e isso nada tem a ver com inteligência, cultura ou riqueza – que não sofrem
desse mal e parecem estar de bem com a vida em todos os momentos são os que se
interessa por muitas coisas e assim se tornam, automaticamente, pessoas mais
interessantes.
Cuidado com os indiferentes,
desanimados e deprimidos que não conseguem se entrosar com nada. São perigosos
não dê tanta trela para eles. Fuja da convivência, quando menos esperar você
poderá estar igualzinho a eles. Essa doença, como tantas outras: pega.
Ah! Não existe carne de primeira, de segunda ou de terceira. Existe carne para assar, grelhar, cozinhar... Bem como não existe bife, nem de leite de soja.
Muito oportuno seu post Primo, parabéns!
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