Um “muito
obrigado” cai bem de todas as maneiras
e em todos os lugares. Chega a ser lamentável a arrogância de pessoas que
sequer olham para um garçom ou para um outro tipo de funcionário quando
solicita alguma coisa. Podem reparar, principalmente, nos jovens, quando mal
orientados pelos pais ao pedirem um refrigerante, um suco, um sanduíche, um
sorvete espera ser servidos como se ali tivesse alguém obrigado a lhe servir ao
invés de um semelhante. Pra essa gente não existe “obrigado” ou ”por favor” nem
mesmo um sorriso ou um olhar simpático reconhecendo o nobreza do trabalho
desenvolvido. Pedem os mais variados desejos a uma funcionária doméstica ou de
um escritório da mesma forma que faria a um robô sem nenhuma manifestação de
amabilidade ou agradecimento. Como se tudo fosse obrigação e não merecesse
qualquer ato de gentileza.
Certa
ocasião eu e mais alguns amigos no final de um almoço na casa de um amigo fomos
até à cozinha agradecer ao atendimento prestado. A nossa atitude foi tão única
que as cozinheiras ficaram paralisadas sem compreender o que estava
acontecendo.
A
gentileza tem algo em comum com a
gripe, com a AIDS – é contagiosa. Pratique-a e não terás nada a perder. Além
disso, sempre que possível use e abuse dessas três palavras mágicas: desculpe, por
favor, e obrigado – são capazes de transformar hostilidade em cordialidade.
Até a próxima postagem. Fui!
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