O cartão postal de uma pessoa é a
linguagem. Qualquer escorregãozinho é o bastante para derrubar uma carreira,
perder a credibilidade é falar errado. Há quem seja bem apessoado, simpático,
divertido, alto astral, muito sexy, no entanto quando abre a boca sai cobras e
lagartos.
A habilidade verbal do brasileiro é
admirável. Nos bares, nas ruas, em prosas à beira de copos ou pratos, no rádio
e na televisão, a língua do Brasil floresce em todo o seu esplendor. Mas,
quando alguém precisa escrever, começa a tropeçar logo nas primeiras linhas. O
remédio principal é aumentar a diversidade da leitura. O brasileiro lê pouco e
escreve menos ainda. Precisa fazer mais as duas coisas, na escola e fora dela.
Uma providência adicional é exigir dos candidatos a cargos públicos que
conheçam e respeitem a língua-mãe. Não tropeçando no português. Falar errado
pode acabar com sua pretensão de conseguir boa vaga ou até mesmo fazer com que
você perca precioso emprego e a carreira política. Disso não tenha dúvidas
“Quem não fala corretamente não transmite credibilidade”. Falar bem não
significa usar palavras difíceis.
Dicas para não se enrolar com a língua:
Leia muito, muito mesmo, leia e releia. Livros, jornais, revistas, gibis enriquecem vocabulário sem a gente notar.
Evite os cacoetes (né, tá, aí etc.) e a
gírias. (Galera, nem pensar!) Eles podem irritar que está ouvindo se repetido
muitas vezes.
Dê preferência a frases curtas e
diretas. Períodos muito longos costumam deixar o discurso confuso. Redação e
discurso corretos é sinal de organização mental. Providencie um bom livro de
gramática e consulte-o sempre que puder.
Numa das sessões da Câmara teve
vereador que repetiu várias vezes “profeitura” ao invés de prefeitura, “arve”
ao invés de árvore. Um outro repetiu que tal coisa era “proveituoso” ao invés
de proveitoso, entre outras derrapagens que levou a platéia a coçar a cabeça,
as canelas, a se mexer nas poltronas. Não custa nada criticar usando bem a língua
nossa do dia a dia. A chamada de atenção tem mais credibilidade. É dever do
homem que se tornou público.
Queridos amigos, obrigado, mil vezes obrigado por fazer o meu blog acontecer. Até a próxima postagem. Fui!
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