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Decoração de Natal - Parque dos Lagos - Cerquilho

Até a próxima postagem. Fui!

Ah! O torcedor

Como nasce um torcedor? O que será que leva alguém, desde criança a se identificar com as cores do uniforme, da bandeira, pessoas, atitudes que formam um time de futebol?

A história do clube terá influência? Na fase infantil, é certo que não. Criança não sabe nada das histórias do time, não acumulou títulos na memória, não sabe de jornadas históricas, de jogadas inesquecíveis, de heróis do passado. Não é isso que a fisga, é alguma coisa do presente. O que será?

Essa escolha é um dos mistérios da alma humana, que depois se mostra em impressionantes espetáculos coloridos de cantos, fantasias, pinturas corporais, danças, brados, urros. Ninguém ensaia, e tudo dá certo. Mistério.

Veja bem, gostar de futebol é uma coisa, mas ser torcedor fanático de um time é bem outra. Só serve para fazer sofrer, estragar parte do dia, da semana. As alegrias são poucas e só atrapalha os seus afazeres, se indispor com vizinhos de ouvidos sensíveis.

Agora, estou falando diretamente com você que usa cueca, camiseta, incrustada com distintivo nos dentes e outras barbaridades mais.

Na verdade, o que me dói é ver torcedores se matarem idiotamente, por causa do seu time. Enquanto dirigentes não apresentam a menor vontade de se estruturar para apresentar um bom futebol para cuidador dos seus próprios interesses e não se importa minimamente, com o esporte, com o torcedor. 

Este texto guardei faz muito tempo. Lembro-me apenas que foi surrupiado da "Vejinha - São Paulo". Uma pena, pena mesmo, não anotei o autor. 

V. Grando

MTB 54068