Tomada do desfile cívico, em 3 de abril, em homenagem aos 69 anos da emancipação de Cerquilho
Até a próxima postagem. Fui!
É só cair um
temporal para árvores sucumbirem de raízes expostas, deixando-nos de coração angustiado.
Daí questionamos os motivos.
Esses dias, cá com os meus botões, dei uma rebobina ao
passado e voltei ao tempo do primário.
Em dias de aniversário do município, no dia das árvores e outros acontecimentos
não dava outra. O prefeito, a primeira dama, a secretaria da educação, as
professoras, as crianças eram convocados para a nobre tarefa de plantar
árvores. Tudo registrado, por um fotógrafo escolhido. No local escolhido era
convocado alguém para fazer os buracos. A outra etapa era escolher meninos e
meninas da sociedade para a nobreza do plantio. Lá iam eles trazendo nas mãos
sibipirunas, ipês... espécies que poderiam atingir 20 ou 30 metros. Daí sob
aplausos as mudinhas eram condicionadas e vinha o prefeito e tapava um
buraquinho seguidos de outras autoridades. Detalhe: os buracos eram feitos com
enxadões e não com escavadeiras. Cerimônia registrada o povo se dispersava.
Como é que pode, até o dia de hoje, com tanta gente considerada importante não
perceber que plantar árvore, não é como cultivar uma horta.
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