Gente descolada daqui, dali e de acolá:

Tomada da praça prefeito José Orestes Corradi, bem na área central da cidade

Principalmente, nas cidades de pequeno porte é comum a figura masculina e feminina que nunca se contentam com nada. O prefeito que tomar posse, mais toda a sua equipe vai passar miudinho nas mãos de pessoas descontentes com tudo e com todos. Entra na dança a saúde, a educação, a polícia... Esse naipe de pessoas não gostam de festas.

Esse tipo de gente está sempre amargurado, com a cara amarrada que nem cão na coleira. Se implicam com mudanças no trânsito, com a troca de encanamentos enferrujados.

Falando em polícia o que mais ou menos ocorre com esse pessoal. Se eles – os policiais estiverem fazendo blitz no centro da cidade. La vem eles: não sei porque esses vagabundos estão fazendo aqui ao invés de estar dando atenção na periferia. Se eles estiverem na periferia a mesma colocação se inverte.

Clamam, por que clamam por segurança. Sem pensar que o efetivo ativo de uma pequena cidade não passa de 30 ou 40 policiais. O que que esses elementos de carne e osso igual a todos podem fazer para uma população, digamos, de 50 mil habitantes.

Fica a impressão que os policiais são exclusividade dos reclamões e da sua família. Quem tem segurança particular, carro importado, todinho blindado com escolta geralmente são aqueles que ganharam muito dinheiro na moleza.

Esse pessoal carimbado, a todo momento belisca o fígado da população mais compreensiva dando vontade de fazer “Boletim de Ocorrência” contra eles – os inconformados.

Muito cuidado com os indiferentes, desanimados e deprimidos e que o mundo gira em torno do seu umbigo, que não conseguem se entrosar com nada. São perigosos não dê tanta trela para eles. Fuja da convivência, quando menos esperar você poderá estar igualzinho a eles. Essa doença, como tantas outras: pega.