Praça da Matriz, bem no centro da cidade, com os quiosques ao fundo
Até a próxima postagem. Fui!
Sobre trogloditas e covardes
A tipologia é imutável: possuem bíceps, tríceps, retos abdominais, deltoides e trapézios hipertrofiados que ficam à mostra em camisetas justas e
vitrinais. Andam sempre em bando e ao contrário das andorinhas, são algozes.
Sem exceção, são microcéfalos e incapazes de uma sustentação oral sobre outro e
qualquer assunto que não seja anabolizantes, carros, relógios, bebidas e
mulheres. Sentem-se irresistíveis e ai de quem contrariá-los. Não há perdão
para a rejeição. Agridem, machucam, dilaceram e até matam. Geralmente oriundo
de lares onde a violência velada ou não dá o tom do dia a dia, projetam o que
presenciam em suas casas nos lugares públicos que frequentam.
Acham-se machos, superiores, mas na hora do pega pra capar, se mijam e
até imploram pela vida. Consomem regularmente muita bebida alcoólica, drogas
ilegais, viagras e levitras para que a possibilidade de falhar no momento
supremo, seja, a todo custo, afastada. Humilham suas namoradas e fazem-nas
passar por situações de profundo constrangimento o que lhes proporciona
sensação de prazer e indiferença típica dos psicopatas. São esses “fortinhos”
que hoje infestam as casas noturnas. São esses seres abjetos que podem, tranquilamente,
agredir uma filha criada com esmero, zelo e dedicação e que saiu de casa com o
único objetivo de se divertir. São eles que tiram a tranquilidade dos homens de
bem que confiam nas suas filhas mas temem que a ineficácia do Estado permita ser
acordado, um dia, na madrugada, com a notícia de uma filha agredida. São eles
que dão o tom da violência gratuita e desmedida em nome de um status fajuto e
oco. Para que se sintam “in”, perante a corja que os acompanham, é necessário o
emprego da força que estimula um ego distorcido, atrofiado e carente de valores
dignos dos homens e mulheres de bem. Tive uma filha agredida, sim.
Covardemente. Fico a matutar o que aconteceria com esses animais, se a agredida
fosse filha de um deputado, senador, prefeita ou governadora. Como sou tão
somente um cidadão comum, resta-me tão somente a resignação e o conforto dos
amigos que sofrem junto e tentar encontrar uma maneira de mostrar à minha filha
que apesar do seu sofrimento, vale a pena a caminhada. Afinal estamos aqui pra
isso.
Comentários
Postar um comentário