Até a próxima postagem. Fui!
Ah! Olhar
político
É uma aberração
a figura do pré-candidato no sistema eleitoral brasileiro. Oficialmente, as
campanhas eleitorais só começam três meses antes das eleições de outubro.
Porém, meses ou anos antes, determinados cidadãos já divulgam a quem desejar
saber (e mesmo para quem não quer) suas pré-candidaturas a um ou mais cargos
públicos.
Assim,
candidatos a uma vaga como deputado, senador, governador, presidente da
República se mantêm na mídia provocando a curiosidade do eleitorado e da
Imprensa.
O intervalo
entre as pré-campanhas e o período de propaganda eleitoral se traduz num
irrecuperável desperdício de tempo. Grande quantidade dos que poderão se
candidatar já tem mandato: concorrerá à reeleição ou disputará outros cargos.
E, de forma muito antecipada, relega a segundo plano o trabalho para o qual o
eleitor o designou para pensar, de novo, no próprio futuro.
Como o
Congresso Nacional não legisla contra a classe, talvez a Justiça Eleitoral
possa tomar como missão o preparo de regras capazes de impedir a superexposição
de quem quer que seja antes do tempo. Sugestão para uma eventual reforma
política: o fim das eleições bienais, que têm feito políticos pensarem um ano
na eleição presente e outro ano na eleição seguinte.
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