Gente bem humorada daqui, dali e de acolá:




































Neste momento (15.30h) chove fininho em Cerquilho.

Até a próxima postagem. Fui!

Ah! Espiritismo (imperdível!)

Em entrevista à Veja o psicólogo americano Michael Shermer e diretor de ONG que combate as superstições diz que vivemos uma era de irracionalismo e quem acredita em tudo é perigoso. Eis algumas respostas:

Porque o senhor afirma que estamos vivendo um momento de irracionalismo?
Shermer – Nós somos menos crédulos e supersticiosos do que eram as pessoas há 500 anos. A história é outra se compararmos com 25 anos atrás. O irracionalismo só tem só tem aumentado. Pesquisas mostram que cada vez mais se acredita em astrologia, experiências extra-sensoriais, bruxas, alienígenas e discos voadores, em alto-ajuda. Há uma lista enorme de coisas absurdas. O espantoso é que não apenas os lunáticos que crêem nessas coisas. Muita gente com bom nível de educação também cai nessa. São crenças pegajosas que se fixam de forma muito mais forte do que podemos imaginar.

O fato de ajudar as pessoas a superar a dor da perda não valida essas práticas?
Shemer – Aqueles que exploram a dita mediunidade não estão ajudando ninguém. São oportunistas que se aproveitam da emoção de pessoas fragilizadas. A melhor forma de superar a morte é encará-la de cabeça erguida. A morte é uma parte da vida, e fingir que o morto pode falar em estúdios de TV ou salas escuras por intermédio de pessoas que cobram por seus serviços é um insulto à inteligência dos que estão vivos.

O senhor poderia enumerar algumas dessas crenças que foram modas nos últimos anos e logo depois abandonadas como charlatanices?
Shemer – Todos se lembram dos famosos biorritmos, aquela história de que era possível usar os ciclos do corpo que se repetem em ritmos regulares para traçar previsões sobre a carreira, a vida amorosa e o futuro financeiro de uma pessoa. Muita gente ganhou fortunas com isso e hoje ninguém mais toca no assunto. Outra bobagem foi o Triângulo das Bermudas. Diziam que era um lugar onde navios e aviões desapareciam misteriosamente.  Há ainda o poder das pirâmides que se acreditava capaz de conservar comida, afiar facas e até aumentar a potência sexual. É bobagem pura que ninguém mais leva em consideração. Há também as cirurgias psíquicas nas Filipinas e na América do Sul, mas já são menos freqüentes. Foram desmoralizadas depois que mágicos demonstraram a facilidade com que se produzem os truques ditos paranormais.

A exploração de crendices é um grande negócio. O senhor tem como avaliar o dinheiro que isso movimenta?
Shemer – Ninguém sabe exatamente quanto se movimenta nesse mercado que envolve milhares de formas de ganhar dinheiro. Só os medicamentos alternativos rendem dezenas de bilhões de dólares por ano. Assim, se considerarmos todas as categorias juntas, eu calcularia o lucro da pseudociência em mais de 1 trilhão de dólares por ano. Temos de lembrar ainda que essa fonte de ganho se torna ainda mais tentadora quando se trata de religiões e seitas isentas de impostos.
O assunto continua denso, mas infelizmente tenho que parar por aqui. E, para encerrar fica este questionamento pernicioso:
Quando uma pessoa morre, suas roupas também “morrem”? Nesse caso se a pessoa resolve aparecer anos depois estará nua ou despida? Estando vestida com que roupara aparecerá? Com a mesma que foi enterrada? Mas, se essa pessoa virou um ectoplasma, (na parapsicologia, substância visível que emana do corpo de certos médiuns) para que precisará de roupa?... 


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