Minha cachorrinha Tunica. Ela fez 1 aninho no dia 1 de setembro.
Silnei Grando e agregados, de Fraiburgo - Santa Catarina.
Até a próxima postagem. Fui!
Ah! Quem tem filho não deveria chefiá-lo como se fosse um soldado de
chumbo. Teria que lhe dar certa autonomia para que pudesse escolher livremente
o clube de futebol, procurar os seus livros, opinar à mesa, sem que essa
aparência de liberdade fosse além dos limites. Não deveria deixa-lo que
parecesse um ditador, e muito menos um escravo. Os meninos mandões e os meninos
passivos são duas deformações desagradáveis.
O mestre verdadeiro não é o que faz o discípulo à sua imagem, mas o que
sabe conservar no discípulo a personalidade que ele tem. Se há, então, um
desvio patológico aí entra mais o médico, que é, no caso, um auxiliar precioso
da Natureza, nas corrigendas e curas que opera.
Se me viesse um filho pedir livros para ler eu lhe indicaria os livros
de aventura, como os de Robert-Louis Stevenson, livros que carregam nas narrativas
o que há de melhor na natureza humana: a coragem de superar, pelo arrojo, pela
vontade de viver, o que é a mesquinharia do cotidiano. E lhe entregaria o D.
Quixote e lhe diria: ‘Meu filho, este herói não queria descobrir uma mina de
ouro, nem conquistar uma cidade: apenas almejava o direito de sonhar acordado.
Você há de achar graça no descompassado de suas maneiras. Pode rir D. Quixote.
Não faz mal. O ridículo do herói faz parte das loucuras fecundas da
Humanidade’. Surrupiado do “Manual de Redação” de Rocha Lima e Raimundo
Barbadinho Neto.
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