Gente que faz e acontece daqui, dali e de acolá:



Praça prefeito José Orestes Corradi

Maria Elisa Corradi Azevedo (Cerquilho/Tatuí) e agregados










Maria Augusta Amorim Nunes (Cerquilho) e agregados

























Sergio Gaiotto (Cerquilho) e agregados












Toni Cruz (Cerquilho) e agregados





















Praça da Matriz

Até a próxima postagem. Fui!

Ah! A literatura

A literatura não só cria um mundo fictício como a ficção às vezes invade a realidade e interfere na paisagem. Por exemplo: Romeu e Julieta nunca existiram, o que não impede que milhares de turistas cheguem a Verona todos os anos para ver o balcão da casa dos Capuletos, de onde os trágicos amantes de Shakespeare viam a madrugada chegando nas pontas dos pés sobre a bruma das montanhas. Eram tantos turistas com o mesmo objetivo que a prefeitura de Verona decidiu satisfazê-los. Hoje existem a casa e o balcão, sempre com uma multidão na frente...
O ensaísta italiano Roberto Calasso conta no seu livro Os Quarenta e Nove Degraus que Hannah Artendt procurou em vão pela sepultura de Benjamim no cemitério de Port Bou, que descreveu como um dos mais belos que já conhecera. Hoje, como o balcão de Romeu e Julieta, a sepultura existe. O interesse de turistas e peregrinos como Arent era tão grande que o cemitério providenciou uma com o nome dele. O lugar é bonito diz Calasso, mas “a sepultura é apócrifa”. Ninguém sabe onde Benjamin está enterrado.

Trecho de matéria de Luiz Fernando Veríssimo, em sua coluna no Estadão, aos domingos.


Comentários