Até de repente. Fui!
Ah! A habilidade verbal do
brasileiro é admirável. Nos bares, nas ruas, em prosas à beira de copos ou
pratos, no rádio e na televisão, a língua do Brasil floresce em todo o seu
esplendor. Mas, quando alguém precisa escrever, começa a tropeçar logo nas
primeiras linhas. O remédio principal é aumentar a diversidade da leitura. O
brasileiro lê pouco e escreve menos ainda. Precisa fazer mais as duas coisas,
na escola e fora dela. Uma providência adicional é exigir dos candidatos a
cargos públicos que conheçam e respeitem a língua-mãe. Não tropeçando no
português. Falar errado pode acabar com pretensão de conseguir boa vaga ou até
mesmo fazer com que você perca precioso emprego e a carreira política. Disso
não tenha dúvidas “Quem não fala corretamente não transmite credibilidade”.
Falar bem não significa usar palavras difíceis.
Dicas para não se
enrolar com a língua: Leia muito, muito mesmo, leia e releia, torne a ler.
Livros, jornais, revistas, gibis
enriquecem vocabulário sem a gente notar.
Evite os cacoetes (né,
tá, lá, é, aí etc.) e a gírias. (Galera,
nem pensar!) Eles podem irritar quem está ouvindo se repetido muitas vezes.
Dê preferência a frases
curtas e diretas. Períodos muito longos costumam deixar o discurso confuso.
Redação e discurso corretos é sinal de organização mental. Providencie um bom
livro de gramática e consulte-o sempre que puder.
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