Não deixem de ler no final "Devorando o Mundo".
Até a próxima postagem. Fui!
Ah! Devorando o Mundo – Nasci com a boca aberta... entrando neste mundo suculento de pêssegos e limões e sol maduro e esta rosada e secreta carne de mulher, este mundo onde a ceia está no hábito sutil nas espécies do mar distante que flutuam no sonho da tarde da noite. Nasci em alguma parte entre o cérebro e a romã saboreando a textura deliciosa de cabelos mãos e olhos, nasci no cozido do coração, do leito infinito para caminhar sobre esta terra infinita.
Até a próxima postagem. Fui!
Ah! Devorando o Mundo – Nasci com a boca aberta... entrando neste mundo suculento de pêssegos e limões e sol maduro e esta rosada e secreta carne de mulher, este mundo onde a ceia está no hábito sutil nas espécies do mar distante que flutuam no sonho da tarde da noite. Nasci em alguma parte entre o cérebro e a romã saboreando a textura deliciosa de cabelos mãos e olhos, nasci no cozido do coração, do leito infinito para caminhar sobre esta terra infinita.
Quero
alimentar-te com as flores do gelo desta janela de inverno, dos aramas de
muitas sopas, do perfume das velas sagradas que por esta casa de cedro me
pertence. Quero alimentar-te com a lavanda que se desprende de certos poemas e
da canela de maçãs assando e do prazer simples que vemos no céu quando nos
apaixonamos.
Quero
alimentar-te com a terra acre onde colhi alhos, quero alimentar-te de memórias
surgindo dos troncos de álamo quando os parto e da fumaça de pinhões que se
junta em torno da casa em uma noite quieta e dos crisântemos na porta da
cozinha. Fragmento – James Tipton (1995).
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