Até a próxima postagem. Fui!
Ah! A MPB surgiu exatamente em um momento de declínio da Bossa Nova, gênero renovador na música brasileira surgido na segunda metade da década de 50. Influenciado pelo jazz norte-americano, a Bossa Nova deu novas marcas ao samba tradicional.
Mas já na primeira metade de 60 a bossa nova passaria por
transformações e, a partir de uma nova geração de compositores, o movimento
chegaria ao fim já na segunda metade daquela década. Uma canção que marca o fim
da bossa nova e o início daquilo que se passaria a chamar de MPB é Arrastão,
de Vinícius de Morais um dos
precursores da Bossa) e Edu Lobo (músico
novato que fazia parte de uma onda de renovação do movimento, marcada
notadamente por um nacionalismo e uma reaproximação com o samba tradicional,
como de Cartola).
Arrastão foi defendida, em 1965,
por Elis Regina no Festival de mùsica POPULAR Brasileira (TV
Excelsior, Guarujá-SP) A partir dali, difundiriam-se artistas novatos, filhos
da Bossa Nova, como Geraldo Vandré,
Taiguara, Edu Lobo e Chico Buarque
de Holanda, que apareciam com freqüência em festivais de música popular.
Bem-sucedidos como artistas, eles tinham pouco ou quase nada de bossa nova.
Vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira, (São Paulo em 1966) Disparada, de Geraldo, e A Banda, de Chico,
podem ser consideradas marcos desta ruptura e mutação da Bossa para MPB.
Era o início do que se rotularia como MPB, um gênero
difuso que abarcaria diversas tendências da música brasileira durante as
décadas seguintes. A MPB começou com um perfil marcadamente nacionalista, mas
foi mudando e incorporando elementos de procedências várias, até pela pouca
resistência, por parte dos músicos, em misturar gêneros musicais. Esta
diversidade é até saudada e uma das marcas deste gênero musical. Pela própria
hibridez é difícil defini-la.
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