Respingos - Décadas de 50 e 60




Triste realidade  Uma análise da evolução da relação de conquista e do amor do homem para a mulher, através das músicas que marcaram época. Não é saudosismo, mas vejam como os quarentões, cinquentões tratavam seus amores. É por isso que de vez em quando vemos uma mulher nova enroscada no pescoço de um quarentão:


Década de 40:
Ele ajeita seu relógio Pateck Philip na algibeira, escreve para Rádio Nacional e, manda oferecer a ela uma linda música:
"A deusa da minha rua, tem os olhos onde a lua,costuma se embriagar. Nos seus olhos eu suponho, que o sol num dourado sonho, vai claridade buscar" (nesta época despontava um tal Dorival Caymi, já eram monstros sagrados Nelson Gonçalves, Ângela Maria, Cauby Peixoto, continuando a época de ouro do Rádio)



Década de 50:
Ele pede ao cantor da boate que ofereça a ela a interpretação de uma bela bossa:
" Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça. É ela a menina que vem e que passa, no doce balanço a caminho do mar. Moça do corpo dourado, do sol de Ipanema. O teu balançado é mais que um poema. É a coisa mais linda que eu já vi passar."  (época em que surge a Bossa Nova – Tom Jobim, Vinicius de Morais, Elza Soares, Carlos Lyra, João Gilberto, etc. 

Até a próxima postagem. Fui!
Ah! Os jovens sempre tiveram um problema: como se rebelar e se enquadrar ao mesmo tempo. Agora parecem tê-lo resolvido: desafiando os pais e copiando-se uns aos outros.

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