A Banca do Destino

A Banca do Destino

Não fala com pobre,
Não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho

A bruxa que é cega
Esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca

A vaidade é assim,
Põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto
Esperando sentada

Mais cedo ou mais tarde
Ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro,
Maior é o tombo
Do coco afinal

Todo mundo é igual
Quando a vida termina
Com terra em cima
E na horizontal

Billy Blanco

Esta letra é da década de 50. Que pena. Nos dias de hoje só faz sucesso música vagabunda. 
Ah! Parabéns para quem ganhou a eleição.

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