Ouvi dizer que o brasileiro é o terceiro colocado entre os maiores consumidores de produtos de beleza. Família de renda baixa gastam mais em xampus, cremes, esmaltes e batons do que arroz e feijão. Uma revista informa que estamos no segundo lugar em cirurgia plástica e segundo também na aplicação de botox. São mais de 800.000 intervenções por ano. A mesma revista acrescenta que a entrada dos homens nos dois mercados ajudou a elevar a posição do Brasil.
Na alma desta estatística há busca incessante pelo bem-estar. Mas, colocar a felicidade na dependência de detalhes físico é exagero. A felicidade sim pode se alimentar de gordurinhas a mais, mas nariz arribitado não faz felicidade de ninguém.
Ah! A Banca do Destino
Não fala com pobre,
Não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega
Esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim,
Põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto
Esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde
Ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro,
Maior é o tombo
Do coco afinal
Todo mundo é igual
Quando a vida termina
Com terra em cima
E na horizontal
Billy Blanco
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